Quatro pontos para melhorar o transporte coletivo

O executivo Marcelo Bandeira de Mello, da área de inovação da Urbana-PE, elenca quatro pontos essenciais à melhoria da mobilidade no país

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Fonte: Mobilize Brasil  |  Autor: Mobilize Brasil  |  Postado em: 07 de novembro de 2022

Marcelo Bandeira de Mello, diretor de Inovação da

Marcelo Bandeira de Mello, diretor de Inovação da Urbana-PE

créditos: Divulgação


Em janeiro de 2023 um novo governo tem início no país, e a expectativa é que suas ações caminhem positivamente para a retomada das premissas da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Por isso, desde o início do mês o Mobilize está publicando uma série de depoimentos, para que o leitor tenha conhecimento das diferentes visões de especialistas, ativistas e dirigentes que atuam na área, e possa avaliar melhor quais os desafios que nós brasileiros teremos pela frente.  

Desta vez, fomos buscar a opinião do empresário Marcelo Bandeira de Mello, que atua no segmento de transportes urbanos em Pernambuco há mais de dez anos. Ele é diretor de Inovação da Urbana-PE, o sindicato que congrega as empresas operadoras do serviço de transporte de passageiros por ônibus na Região Metropolitana do Recife, e também integra também o Conselho de Inovação da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). 

 

Perguntamos a Bandeira de Mello: 

 

Quais devem ser as prioridades do novo governo para a mobilidade urbana?

 

O executivo da NTU respondeu objetivamente, listando quatro medidas que considera mais urgentes e necessárias a serem adotadas:

 

1. Avançar no Novo Marco Regulatório para o setor, de modo a garantir que o transporte público seja efetivamente exercido como um direito social e que o poder público e empresas operadoras encontrem a segurança necessária para a oferta de um serviço de qualidade e sustentável;

 

2. Incentivar e viabilizar a prioridade do transporte público no sistema viário e nas políticas públicas;

 

3. Implementar novo modelo de financiamento dos serviços de transporte buscando a modicidade tarifária, inclusive por meio do custeio das gratuidades legalmente previstas;

 

4. Facilitar o financiamento para maior eficiência energética e descarbonização do transporte.

 

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