Faz dois anos que a socióloga, cicloativista e pesquisadora sobre mobilidade urbana Marina Kohler Harkot, então com 28 anos, foi atropelada e morta enquanto pedalava por uma via da zona oeste da capital paulista.
Para lembrar a data, e enquanto não se faz justiça contra o crime, já que o processo contra o assassino segue em curso, foram organizadas várias atividades que resgatam o seu legado.
As ações, coordenadas pela Ocupação Pedale como Marina, serão abertas no próximo domingo (6) com uma pedalada na cidade de São Paulo. O convite diz o seguinte: "Nesse clima de promoção de uma cidade mais humana, feita para as pessoas, contra a carrocracia e a impunidade que convidamos todas, todes e todos a pedalarmos com e por Marina no dia 6/11. É [...] um pedal para todxs, num domingão, com música e alto astral - apesar da dor e da ausência, é assim que todos lembramos e celebramos Marina e seu brilho."
Já as atividades na semana que vem, nos dias 7 e 8, contarão com debates e palestras na Sala de Estudos Interdisciplinares Marina Kohler Harkot, localizada no prédio de Filosofia e Ciências Sociais da USP(FFLCH-USP), na Cidade Universitária, além de um evento on-line.
Veja a seguir toda a programação:
Domingo (6):
Pedale como Marina, Pedale por Marina
Concentração na av. Paulo VI, com rua Lisboa (mural da Marina), às 10h30
2ª feira (7)
Sala de estudos Marina Kohler Harkot
9h00 - 10h30: Abertura e debate
10h45 - 12h00: Lançamento do site Pedale Como Marina e Observatório da Impunidade do Trânsito no Brasil
14h00 - 15h30: Conhecimento acadêmico e arte urbana – pontes e vales
15h45 - 17h15: Movimentos de familiares de vítimas
3ª feira (8)
Evento on-line
17h00 - 18h45: Mulheres na política (editado às 20h)
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