O alto preço dos combustíveis, mais a crise financeira e a necessidade de realizar alguma atividade física tem levado muita gente a adotar as bicicletas como forma de transporte cotidiano. Além de tudo, pedalando, evita-se a emissão de carbono na atmosfera, um fator fundamental para reduzir o ritmo das mudanças climáticas. Sim, bicicletas fazem bem às pessoas, às cidades e ao planeta.
Mas o fator econômico pode ser preponderante para a mudança de comportamentos, conforme uma pesquisa recente realizada pela Tembici com sua ferramenta Calculadora de Trajetos.
A plataforma calcula e compara os gastos mensais de uma pessoa usando transporte público, carros de aplicativos e carro particular com a despesa utilizando uma bicicleta compartilhada. A "máquina de calcular" baseia-se em dados publicados sobre custos de combustíveis, impostos, seguros, depreciação de veículos pelo uso, tarifas de transporte e outros indicadores para chegar ao custo real de uma viagem pelas cidades.
"Um trajeto até a padaria, uma visita ao amigo que mora perto, ou a ida para a academia não precisam ser feitas com um carro. Um percurso diário de 20 km, por exemplo, sai por mais de R$ 1.300,00 no mês quando feito de carro, enquanto no transporte público o gasto é em média R$ 230,00 e com a bike compartilhada fica em torno de R$ 29,90”, explicou o diretor da Tembici, Gabriel Reginato, em texto divulgado hoje pela operadora de bicicletas. A informação é útil e encorajadora, mas poderia ser completada com o custo mensal de ter e circular com uma bicicleta própria.
Acesse a Calculadora de Trajetos: www.tembici.com.br/pt/calculadora/
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