O transporte coletivo na Estância Turística de Olímpia, no noroeste paulista, apresentou crescimento de 113% no uso dos serviços, aos sábados, em um mês. O aumento está diretamente associado à concessão da gratuidade para todas as linhas e horários na cidade e nos distritos.
Em vigor desde o dia 11 de junho, o benefício completou um mês e já mostra grande adesão da população. Segundo levantamento da secretaria de Segurança, Trânsito e Mobilidade Urbana, os sábados entre os dias 7 de maio e 4 de junho, antes da medida, registraram um total de 1.473 passageiros em todos os itinerários. Enquanto, entre os dias 11 de junho e 9 de julho, foram contabilizados 3.138 usuários aos sábados, o que representa mais que o dobro do fluxo normal com a gratuidade.
O benefício atende um pedido do prefeito Fernando Cunha (PSD), e faz parte das estratégias que vêm sendo discutidas com o comércio para fomentar o setor, em toda a cidade. O foco é ainda maior na região central, tendo em vista que, para muitos moradores, o sábado é o único dia da semana em que conseguem frequentar as lojas. O aumento no movimento foi confirmado pelos comerciantes, que sentiram crescimento no fluxo de pessoas e, consequentemente, no consumo.
Menos carros
Além de atuar como um incentivo econômico para o acesso da população ao comércio, a ação também já tem indicado melhorias em relação ao trânsito e transporte, como a agilidade na mobilidade urbana e o cuidado com o meio ambiente, uma vez que a medida reduz o número de veículos automotores circulando na região central.
Ainda de acordo com o relatório do setor responsável, praticamente todas as linhas do transporte coletivo apresentaram crescimento no uso aos sábados, com destaque, principalmente, para os distritos de Ribeiro dos Santos e Baguaçu.
A medida foi regulamentada pelo Decreto Nº 8.461/2022, que concedeu utilização gratuita em todos os sábados, exceto feriados, contemplando todos os usuários e linhas do serviço, ao longo de todo o dia.
Neste último sábado, dia 9 de julho, apesar do feriado estadual da Revolução Constitucionalista de 32, a gratuidade também foi aplicada, já que o comércio local funcionou normalmente.
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