Maringá (PR) reduz tarifa de ônibus. Meta é atrair mais usuários

A partir de hoje (14), a tarifa cai de R$ 5 para R$ 4. Prefeitura passa a subsidiar as gratuidades, permitindo a redução. Maringá tinha a tarifa mais alta do Paraná

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Fonte: Prefeitura de Maringá/Mobilize Brasil  |  Autor: Marcos de Sousa/Mobilize Brasil  |  Postado em: 14 de fevereiro de 2022

Ônibus em Maringá: prefeitura reduziu tarifa para

Maringá: prefeitura reduz tarifa para atrair passageiros

créditos: Divulgação Pref. de Maringá


Buscando estimular o maior uso do transporte público, a Prefeitura de Maringá decidiu reduzir em R$ 1,00 a tarifa do sistema de ônibus do município. A redução foi possível porque a gestão municipal assumiu o subsídio de algumas gratuidades, valor que antes era rateado na tarifa, entre os pagantes. Com a decisão da prefeitura, as gratuidades passam a ser bancadas pelos cofres públicos e, portanto, diluídas entre todos os munícipes - pessoas e empresas - que pagam impostos em Maringá.

 

As gratuidades são daquelas pessoas que, por Lei, estão isentas do pagamento da tarifa, como idosos a partir de 65 anos, aposentados por invalidez, pessoas com deficiência física, mental, sensorial e seus acompanhantes, pessoas das forças de segurança, pessoas com câncer maligno que façam tratamento de quimioterapia e/ou radioterapia, além de estudantes. 

 

“Teremos uma tarifa justa para estimular o uso do transporte coletivo”, disse o prefeito Ulisses Maia (PSD), após citar dados do Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob), recém-elaborado na cidade. O PlanMob indica que o preço da passagem de transporte coletivo em Maringá é alto para a renda média local, o que explica a gradativa redução no fluxo de passageiros, que passaram a usar outros modos de transporte. A intenção da prefeitura com a redução da tarifa, é atrair passageiros e diminuir o número de carros e motocicletas nas ruas da cidade.

 

Banner anuncia a novidade no site da prefeitura Imagem: Reprodução

O prefeito também citou que está em andamento um estudo sobre o funcionamento do transporte público local. Para isso, foi contratada um estudo pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que embasará um acordo judicial com a concessionária Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC). A empresa está cobrando uma indenização de R$ 132 milhões por falta de recomposição na tarifa nos últimos anos e pelos impactos sofridos com a pandemia de Covid-19.^


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