A última novidade no Japão em mobilidade urbana sobre duas rodas é um ciclomotor elétrico (moped) compartilhado dobrável. O sistema de compartilhamento japonês, chamado de Shaero, por enquanto tem apenas 10 estações espalhadas por Tóquio, mas os planos são de chegar a 200 até o próximo verão do hemisfério norte (junho de 2022).
Os pequenos ciclomotores funcionam de maneira similar aos patinetes elétricos, com a diferença que o usuário vai sentado. Para guardar o veículo, basta dobrar, pendurar o veículo dentro do “armário estação” e plugá-lo no carregador.
Veículo deve ser guardado pelo usuário em "armários estações". Foto: Kisa Toyoshima
Patinetes
Populares em diversas capitais brasileiras no passado recente, os patinetes elétricos ainda estão ativos em grandes cidades ao redor do mundo. Pesquisa recente entre usuários no Reino Unido mostrou os benefícios para a saúde mental de quem usa os sistemas.
Para a maioria absoluta dos 1.000 usuários entrevistados, os patinetes ajudam a aumentar a sensação de liberdade (87%) e a relaxar (85%). Além disso, os veículos contribuem para diminuir a tensão (74%), livram a mente de pensamentos negativos (67%) e ainda atuam no “detox digital” (63%), diminuindo o tempo conectado ao celular.
Aqui no Brasil, os sistemas de patinetes elétricos sucumbiram aos altos custos, ao vandalismo e também aos efeitos da pandemia. Já no Japão, com custo de vida e renda mais altas, manter um sistema de pequenos veículos elétricos funcionando acaba sendo mais viável.
Para usar os ciclomotores japoneses Shaero, os interessados pagam ¥ 200 (R$ 9,78) por 15 minutos, ¥ 2.000 (R$ 97,78) por 24 horas ou ¥ 20.000 (R$ 977,79) por 30 dias. Valores comparáveis ao de uma tarifa de metrô em Tóquio.
Leia mais sobre os ciclomotores dobráveis no Japão no site Time Out.
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