Em Campo Grande, faixas elevadas dão maior segurança ao pedestre

A cidade sul-matogrossense conta com 45 faixas elevadas para travessia de pedestres em diversas ruas

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 |  Autor: Lúcia Morel / Correio do Estado  |  Postado em: 09 de janeiro de 2012

Capital tem 45 faixas de pedestre elevadass

Capital tem 45 faixas de pedestre elevadas

créditos: Valdenir Rezende

Desde 2009 a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), de Campo Grande, investe nesse tipo de equipamento. Segundo o diretor de trânsito da agência, Janine de Lima Bruno, eles representam mais segurança tanto para o tráfego de pedestres e portadores de necessidades especiais, como também para os veículos.

“A maior vantagem dessas faixas elevadas é que, além de obrigar à redução de velocidade, também auxiliam na travessia dos pedestres, oferecendo uma passagem no mesmo nível da calçada”, afirma Bruno.

 

Uma das primeiras faixas elevadas (uma espécie de quebra-molas mais alto) instaladas na capital sul-matogrossense foi na rua 15 de Novembro, que faz ligação entre o camelódromo e o Mercadão Municipal. O fluxo de carros e pedestres é grande e, por conta disso, foi um dos locais escolhidos pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para receber a campanha “Pedestre, eu cuido!”. Pessoas ouvidas pela reportagem dizem que a faixa elevada é muito melhor que as faixas de pedestres comuns, pois dão mais segurança para a passagem.

 

Opinião dos usuários
Há 50 anos que o comerciante Mauro Soares trabalha perto do Mercadão, e sempre utiliza a travessia elevada para a 15 de Novembro, segundo ele bem mais segura. “É muito melhor que aquelas tartarugas, que só reduzem a velocidade dos carros. Já a elevada, além de dar mais segurança ao pedestre, serve de alerta ao motorista”, avalia.

 

Também a dona de casa Cláudia Ferreira, de 39 anos, destaca que se sente mais segura ao atravessar nesse tipo de faixa de pedestre do que nas comuns. “Tem umas faixas que não ficam nem junto do semáforo, como aquela da Afonso Pena, em frente ao cartório. Eu não atravesso ali de jeito nenhum, porque os carros podem passar na velocidade que quiserem. Já na faixa elevada os carros enxergam a sinalização, têm que parar necessariamente, e é muito mais seguro”.

 

Quem também aprova a solução é o militar reformado Luís Sampaio, de 51 anos. Ele acredita que essas faixas garantem mais facilidade também para o portador de necessidades especiais, como cadeirantes ou mesmo idosos. “Para quem precisa de auxílio para se locomover é a melhor coisa, porque a pessoa não faz tanto esforço para atravessar”, destacou.

 

As próximas faixas elevadas em Campo Grande serão instaladas na avenida Tamandaré, na avenida Gury Marques e dentro do Aeroporto Internacional de Campo Grande. A escolha dos locais é feita com base no fluxo de pedestres e na necessidade de segurança. No caso do equipamento a ser instalado no aeroporto, a iniciativa faz parte de parceria entre a Agetram e a Empresa Brasileira de Administração Aeroportuária (Infraero).

 

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