Matéria da jornalista Roberta Soares publicada hoje (23) no JC (Jornal do Commércio) de Recife, aponta que a superlotação do Metrô do Recife em meio à pandemia foi parar na Justiça. O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco deu entrada na Justiça Federal em uma ação civil pública para que a União e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), responsável pelo transporte metroviário na Região Metropolitana do Recife, sejam obrigadas a adotar medidas relativas ao controle de aglomerações nas estações e vagões.
Segundo a matéria, o metrô vem operando com intervalos longos, de quase 10 minutos, mesmo nos horários de pico, gerando confusão no embarque e desembarque dos passageiros e aglomerações desumanas nos trens durante as viagens.
Na ação, os procuradores que assinam a ação pedem outras soluções para melhorar o serviço de transporte sobre trilhos. Entre elas, realização de estudo de logística, plano de ação para organização dos usuários nas plataformas e contratação de pessoal para substituir os funcionários eventualmente afastados por serem do grupo de risco para a Covid 19. Também requer que a União, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), cumpra adequadamente seu papel fiscalizatório, bem como que repasse os recursos orçamentários necessários para a execução das atividades funcionais da CBTU.
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