O contrato do governo paulista para a instalação de 88 fachadas de portas de segurança nas plataformas de 36 estações das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do Metrô foi retomado e um novo cronograma de obras está sendo feito.
O contrato firmado por concorrência internacional com o consórcio Kobra foi anulado em janeiro pelo Tribunal de Justiça de SP, por suspeita de irregularidades. Agora, o processo foi encerrado, o que permitirá dar continuidade aos trabalhos de fabricação dos equipamentos e à aprovação dos projetos executivos.
Reforço na segurança
As portas de plataforma só abrem quando o trem está parado, impedindo assim que objetos caiam nos trilhos. Além de dar maior segurança no embarque de passageiros nas composições e reduzir as interferências na via, segundo o Metrô elas contribuem para aumentar a regularidade na circulação dos trens.
De acordo com o contrato, as portas deverão ter características básicas como 2,10 metros de altura, sensor de presença de pessoas no vão entre os trens e os equipamentos, transparência mínima de 70% nas áreas das fachadas, além de uma estrutura modular que permita a montagem por etapas, facilitando a logística de instalação e diminuindo as interferências na operação ao longo do processo.
O Metrô já colocou esses equipamentos em todas as estações da Linha 15-Prata, assim como em toda Linha 4-Amarela. Na Linha 5-Lilás, as portas já funcionam em 10 estações e até o final do ano estarão nas 17 que compõem a linha. Também já contam com essa tecnologia, as estações Vila Prudente, Sacomã, Tamanduateí e Vila Madalena (Linha 2-Verde), além de Vila Matilde (Linha 3-Vermelha).
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