Ouça o Expresso #37: Como desatar os nós do transporte público

Entrevistamos Marcelo Bandeira de Mello, diretor de empresas de ônibus que operam na região do Recife. Ele só vê saídas na mudança dos contratos e na redução das tarifas

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Fonte: Mobilize Brasil  |  Autor: Marcos de Sousa/Mobilize Brasil  |  Postado em: 23 de abril de 2021

Integração de modos e prioridade ao transporte púb

Integração de modos e prioridade ao transporte público

créditos: Luiza Simionatto Budahazi/II Concurso Mobilize


Cidades em todo o país estão perdendo seus serviços de transporte coletivo. O motivo principal é a forma de contratação e remuneração, por passageiro transportado. Esse modelo, que já não ia muito bem, foi a nocaute com a chegada da pandemia, que afastou passageiros pelos riscos de contágio e também pelo aumento da pobreza no Brasil. 

 

Segundo a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), as empresas amargam prejuízos acumulados de 11 bilhões e 700 milhões de reais. Se em 2018 uma parte dos usuários já não conseguia pagar as tarifas para usar o transporte público, a partir de 2020 a situação se agravou com a fuga de passageiros, pelo receio de contágio pela pandemia. O resultado é que milhões de pessoas estão ficando sem transporte coletivo e por isso acabam recorrendo a alternativas informais, motocicletas, bicicletas ou a simples caminhada, em trajetos de 5 a 7 quilômetros. 



Para entender melhor os problemas, nós entrevistamos o empresário Marcelo Bandeira de Mello, diretor executivo de duas empresas de transporte coletivo que operam na Região Metropolitana do Recife e membro do Conselho de Inovação da NTU.

Ele detalhou os problemas enfrentados e apontou algumas saídas, que passam pela mudança nas concessões, mais subsídios aos serviços de transportes, tarifas mais baixas e serviços ajustados para as novas condições impostas pela pandemia de Covid 19. 

  

 

Ouça o podcast Expresso #37 


 

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