"Se tivéssemos um sistema de concessão dos transportes mais adequado, que fosse baseado nos custos da operação e não no número de passageiros transportados, não importaria para o sistema nem para a prefeitura saber quantas pessoas não-pagantes estão no veículo. Se for uma, três ou dez o custo é o mesmo".
Ouça a entrevista com Rafael Calabria, especialista em mobilidade urbana do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumido. Ele critica o fim do transporte grauito para pessoas entre 60 a 64 anos em São Paulo e avalia que a medida não trará nenhum impacto positivo no financiamento do transporte público.
Para ele, é necessário uma política nacional que ordene a forma das concessões do transporte público, com novas forma de gestão e de pagamento aos operadores.
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