Bicicletários são estruturas essenciais para conectar deslocamentos com atividades urbanas. Em São Paulo, por exemplo, a Pesquisa Origem Destino 2017 revela que 95,2% dos deslocamentos realizados em bicicleta na RMSP são feitos de forma exclusiva, ou seja, sem integração com outros modos de transporte.
O número pode ser interpretado como um choque de realidade, pois boa parte da literatura relacionada à bicicleta parece assumir a intermodalidade como certa, como algo já estabelecido. Para que seja atrativo, o transporte público deve dar condições para que seus passageiros o acessem de diferentes formas. Se as pessoas chegam a pé, deve-se garantir o acesso seguro, com calçadas e rampas acessíveis, assim como faixas de travessia. Se buscam chegar em bicicleta, é preciso infraestrutura para estacioná-la.
Estudo realizado pela Ciclocidade buscou levantar o estado de arte da política e da prática relacionada a estes equipamentos, com o objetivo de colaborar com uma política pública eficiente de estacionamento de bicicletas nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. O trabalho resultou em cinco cadernos sobre as Melhores Práticas em Bicicletários - São Paulo e Rio de Janeiro:
# Melhores práticas em Bicicletários - São Paulo
# Melhores práticas em Bicicletários - Rio de Janeiro
# Melhores práticas em Bicicletários - São Paulo (Anexos)
# Potencial de Acesso a Bicicletas em Estações de Trem - SP
# Potencial de Acesso a Bicicletas em Estações de Trem - RJ
Os Cadernos serão lançados no dia 16/12, as 20h30, em uma live no canal Youtube da Ciclocidade
Para saber mais, acesse >>> www.ciclocidade.org.br/bicicletarios
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