Se preferir, leia o texto:
Olá. A pandemia do coronavírus jogou luz sobre dois serviços públicos essenciais para a população: a saúde e o transporte coletivo. O primeiro, apesar dos defeitos e limitações que conhecemos, virou motivo de orgulho para muita gente. Não dá nem para imaginar o caos que seria o Brasil enfrentar a Covid-19 sem ter um sistema de saúde com abrangência nacional como o SUS. Ele tem sido fundamental num momento de crise da saúde como este. Já a situação do transporte público, que garante o ir e vir das pessoas, não tem dado orgulho pra ninguém.
A pandemia escancarou a ineficiência e a má qualidade dos sistemas que, de maneira geral, vêm sendo sucateados há anos. Os problemas e desafios do setor fazem levantar a seguinte questão: e se houvesse um sistema integrado nacional para gerir o transporte coletivo urbano do país? Uma espécie de SUS da mobilidade, com um modo de operação e financiamento que garantissem seu acesso universal, tanto em tempos “normais”, como em situações emergenciais. Será que esse SUS do transporte conseguiria enfrentar com competência crises como a que estamos atravessando? Pois isso é o que defendem algumas entidades e especialistas na área.
O nome mais apropriado seria Sistema Único de Mobilidade, ou SUM, conforme sugere o autor da proposta, Nazareno Stanislau Affonso, diretor do MDT. O que você acha desta ideia? Uma coisa é certa: algo precisa ser feito para melhorar a mobilidade das pessoas que optam pelo transporte público, pois, do jeito que está, não dá. Eu sou Ricky Ribeiro e este é o Boletim Mobilize.
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