No Boletim Mobilize #143, Ricky Ribeiro fala das várias cidades pelo mundo, inclusive no país vizinho, Chile, que vêm substituindo suas frotas poluentes do transporte coletivo por ônibus emissão zero. A renovação inclui veículos elétricos e novos sistemas, como os motores movidos a célula de hidrogênio, caso da Inglaterra. Mas, como fica o Brasil dentro desse novo contexto mundial?
Ouça o Boletim #143:
Se preferir, leia o texto:
Olá. Diversas cidades do mundo estão cada vez mais buscando substituir sua frota de ônibus por veículos limpos, que não sejam dependentes do petróleo. O objetivo é reduzir a poluição e as emissões dos gases que provocam as mudanças climáticas. Birmingham, na Inglaterra, comprou os primeiros 20 ônibus de dois andares do país movidos a célula de hidrogênio, que devem operar a partir de abril de 2021. O município já havia adquirido recentemente 29 ônibus de dois andares do tipo elétrico a bateria.
De fato, ônibus elétricos começam a ganhar espaço nas cidades. O caso mais avançado é o de Shenzhen, na China, que trocou todos os coletivos e táxis por veículos a bateria. Várias cidades europeias também estão nesse caminho, e até mesmo Santiago, aqui no Chile, poderá ser a primeira cidade das Américas a ter um transporte público inteiramente elétrico. O Brasil já conta com alguns fabricantes de ônibus elétricos e tem a vantagem de que a maior parte de nossa energia elétrica vem de fontes limpas. Apesar disso, o país está caminhando muito lentamente para uma frota não poluente. A mudança depende sobretudo dos governos e das empresas que operam os sistemas de transporte coletivo. Eu sou Ricky Ribeiro e este é o Boletim Mobilize.
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