Boletim Mobilize #135: Drones para entregar comida!

Empresa prepara-se para iniciar a entrega de refeições por via aérea aqui no Brasil. Ouça o comentário de Ricky Ribeiro, no Boletim Mobilize

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Fonte: Mobilize Brasil  |  Autor: Ricky Ribeiro/ Mobilize Brasil  |  Postado em: 17 de agosto de 2020

Comida nos céus

Comida nos céus: breve no Brasil

créditos: Reprodução

A empresa de entregas iFood vai iniciar testes com o uso de drones aqui no Brasil. A proposta pode ser interessante para melhorar o tempo entre o pedido e o recebimento. Mas traz ameaças sociais e ambientais às cidades. De qualquer forma, esse quase robôs voadores serão cada vez mais comuns em nosso dia a dia. Ouça Ricky Ribeiro, no Boletim Mobilize #135


 

Se preferir, leia o texto:

Olá. Na semana passada, a empresa iFood recebeu aval da Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac, para iniciar voos experimentais com drones para entregas de comida. Ainda não há data para o início dos testes, mas a ideia é que as pequenas aeronaves complementem a operação dos modais tradicionais, realizando a primeira parte da rota das entregas, que será finalizada por um entregador com moto, bike ou patinete.


O objetivo, conforme informou a empresa, é diminuir o tempo de entrega. Os drones despertam o interesse de muita gente, que os veem como a forma de entrega do futuro, mas também geram polêmicas. Por um lado, eles podem trazer benefícios ambientais às cidades, com a redução da poluição e dos congestionamentos pela diminuição de motos e carros nas ruas.


No entanto, há quem diga que o uso intensivo de pode causar um problema social, com a provável substituição de entregadores, o que geraria mais desemprego. E também há dúvidas sobre os impactos ambientais que poderiam ser gerados com milhares desses aparelhos voando nas cidades, interferindo na fiação aérea, no voo das aves e na arborização urbana.


De qualquer forma, os drones podem ser muito úteis para entregas em áreas rurais, ou em condomínios distantes dos centros urbanos. Também podem atuar na segurança pública, realizando vigilância, e desempenhar outros serviços urbanos, como combate a incêndios, disparo de alertas à população, orientação a primeiros socorros em lugares remotos, e no monitoramento de bairros, por exemplo para verificar as condições das calçadas.


Essas pequenas máquinas voadoras estão se tornando realidade e, em pouco tempo, devem ser muito comuns na dinâmica das cidades. Eu sou Ricky Ribeiro e este é o Boletim Mobilize.

 

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