Você já conhece o sistema de transporte coletivo sob demanda?

Ouça o Boletim Mobilize #129, que apresenta os sistemas de ônibus organizados por meio de aplicativos. Ricky Ribeiro apresenta com sua voz eletrônica

Notícias
 

Fonte: Mobilize Brasil  |  Autor: Ricky Ribeiro/Mobilize Brasil  |  Postado em: 06 de julho de 2020

Ônibus do sistema UBus, na região do ABCD, em São

Ônibus do sistema UBus, na região do ABCD, em São Paulo

créditos: Foto: Divulgação UBus
 
Tal como os carros de aplicativos, os novos sistemas permitem que os usuários sejam atendidos por vans e ônibus em áreas com menor densidade populacional ou para clientes especiais, como cadeirantes e idosos. Mas há desafios a vencer: o preço final e a exigência de acesso a um bom telefone celular, o que pode exluir parte da população, especialmente a de menor renda.

Ouça o Boletim Mobilize #129 com a voz eletrônica de Ricky Ribeiro:
 
 


Se preferir, leia o texto:

Olá. Você já ouviu falar em transporte coletivo sob demanda? Trata-se de um serviço flexível de mobilidade urbana no qual as rotas são definidas de acordo com as necessidades dos usuários, em vez de preestabelecidas com trajetos e horários fixos. Esse serviço conta com alta tecnologia agregada, e é complementar à rede de transporte tradicional. Por meio de uma plataforma digital que conecta usuário e operador, o passageiro informa sua localização e o destino desejado, e o sistema calcula qual veículo irá atendê-lo de forma a otimizar a rota e reduzir custos.
 
E pode incluir desde bicicletas públicas a vans, microônibus, ônibus de grande porte e até metrôs, como já ocorre em Los Angeles, Londres, Sidney e Berlim. No Brasil, o sistema opera apenas com vans e ônibus em São Bernardo, Goiânia, Fortaleza e no Distrito Federal. A principal vantagem é a possibilidade de atender a qualquer tipo de usuário, incluindo pessoas com deficiência, em áreas de baixa densidade populacional, onde a demanda não seria atraente para as empresas de ônibus.
 
 

Aplicativo de sistema de ônibus sob demanda Via  (veja mais imagens em outras cidades do mundo)


Mas, como toda inovação, também há problemas: as pessoas precisam ter telefones celulares com acesso à internet, o que exclui boa parte da população. E as tarifas tendem a ser mais altas do que as praticadas pelos ônibus de linha, outro fator que leva à elitização do serviço. Assim, pelo menos por enquanto, não pode ser considerado exatamente um transporte público. E há quem considere que esse tipo de serviço pode até entrar em concorrência com o transporte público convencional, levando à sua desagregação. De qualquer forma, é uma experiência que merece ser acompanhada. Eu sou Ricky Ribeiro e este é o Boletim Mobilize. Saiba mais em www.mobilize.org.br 


 

  • Compartilhe:
  • Share on Google+

Comentários

Nenhum comentário até o momento. Seja o primeiro!!!

Clique aqui e deixe seu comentário