Smartphones e smart cities no Boletim Mobilize #127

Sensores "conversam" com celulares para organizar o transporte público, o tráfego e a travessia de pedestres, cadeirantes, ciclistas, idosos e crianças

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Fonte: Mobilize Brasil  |  Autor: Ricky Ribeiro/Mobilize Brasil  |  Postado em: 22 de junho de 2020

Cidades monitoradas via smartphones

Smartphones: sensores para cidades inteligentes?

créditos: Arizona State University


Nesta edição do Boletim Mobilize, Ricky Ribeiro discute a possível interação entre os telefones celulares e os milhares de sensores disponíveis em todas as cidades do mundo. As novas tecnologias prometem mudar completamente a relação entre as pessoas o transporte público e a sinalização viária. É uma promessa de cidades talvez mais inteligentes.

Ouça:


Se preferir, leia o texto:


"Olá. Você sabia que seu smartphone pode fornecer dados para a cidade melhorar os serviços públicos, e a operação do transporte coletivo? Isso tem sido cada vez mais comum com o crescimento do conceito de smart cities, ou cidades inteligentes, que busca tornar os centros urbanos mais eficientes por meio de tecnologia, inovação e análise de dados. Há alguns anos, as cidades, para produzirem dados, necessariamente precisavam contar com sensores em instalações fixas, como câmeras e dispositivos infravermelho.

 

Depois, com a popularização dos smartphones, as pessoas passaram a carregar consigo esses pequenos sensores capazes de gerar dados para a gestão pública. Com esse desenvolvimento, o foco mudou de instalações com sensor fixo, para o monitoramento e gerenciamento de aplicativos móveis. Ou, em outras palavras, do hardware ao software, da estática à dinâmica. As cidades inteligentes atuais são uma mistura de sensores fixos e móveis. As futuras cidades inteligentes serão dominadas por um número muito grande de dispositivos móveis se comunicando de forma autônoma com o objetivo de melhorar a vida urbana.

 

Eu vou citar um exemplo. Algumas cidades da Europa estão testando semáforos que detectam as informações dos smartphones e conseguem saber se a pessoa que espera para fazer a travessia é um idoso, uma pessoa com deficiência ou uma criança. Assim, o sistema pode aumentar o tempo de abertura, para permitir que o idoso ou o cadeirante atravessem a via com segurança e tranquilidade.

 

Agora, imagine essa tecnologia conectada ao transporte público, aos ciclistas, motoristas, e aos sistemas de trânsito, de saúde e de segurança das cidades. Vai ser uma pequena revolução urbana. Eu sou Ricky Ribeiro e este é o Boletim Mobilize."

 

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