Todos aqueles que utilizam, entre os vários meios de transporte, os modos não motorizados - bicicleta, patinete ou caminhada - podem contribuir com o Plano de Mobilidade Ativa do Distrito Federal. O prazo é até o próximo dia 9 de junho.
A consulta pública para que as pessoas conheçam a proposta e dêem sugestões para o aprimoramento do PMA-DF foi aberta em 11 de maio, e permanecerá disponível até esse prazo no site da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob).
O Plano de Mobilidade Ativa é um instrumento de planejamento estratégico, que busca orientar as ações de investimentos públicos de forma eficiente e sustentável com o intuito de assegurar a liberdade e autonomia do cidadão em seus deslocamentos, explica o texto no site governamental. E prossegue:
"O objetivo é que os investimentos estejam de acordo com uma visão de cidade com maior número de pessoas adeptas aos modos de transporte ativo, por ciclos e a pé, pois estes, além de trazerem benefícios à saúde de seus usuários, são sustentáveis por causarem menor impacto ambiental."
Simulação de cruzamento com travessias. Imagem do Guia de Urbanização da Seduh
O documento tem seis capítulos, divididos em dois cadernos, e está disponível para consulta no site da Semob (www.semob.df.gov.br). As pessoas que desejarem fazer sugestões podem enviar mensagens para o e-mail consultapma@semob.df.gov.br. Todo cidadão pode participar da elaboração do Plano.
O PMA-DF está em conformidade com o Estatuto da cidade (Lei Federal nº 10.257, 10 de julho de 2001), com a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal nº 12.587, de 03 de janeiro de 2012) e com a Lei Distrital nº 4.566, de 4 de maio de 2011. A abordagem do plano é centrada, principalmente, nos deslocamentos ativos, a fim de contribuir para atenuar dos impactos sociais, econômicos e ambientais, reduzindo o uso do transporte motorizado particular como alternativa de deslocamento.
Leia também:
Ministério Público sugere medidas para o transporte público no DF
Como a pandemia está transformando a mobilidade urbana
Campanha quer ruas para mobilidade ativa em SP durante a pandemia
Carta Aberta pede mobilidade mais humana e sustentável no DF
Brasília, 60 anos. Uma capital com menos carros é possível?