O ciclista Cristiano Scarpelli, integrante da BH em Ciclo (Associação dos Ciclistas Urbanos de Belo Horizonte), realiza estudos e estatísticas que buscam compreender quais os fatores que interferem na hora de optar ou não por usar a bicicleta nos deslocamentos pela cidade.
Neste trabalho, ele construiu tabelas a partir de estatísticas atualizadas, nas quais é possível comparar qual o risco real de sofrer um acidente com morte estando a pé, ou de bicicleta, de moto, de carro e ônibus.
"Ao me deparar com estatísticas do Brasil sobre os riscos de acidentes com diferentes meios, achei coisas muito curiosas, como o fato de que é um pouco mais arriscado caminhar do que andar de bicicleta", conta Scarpelli.
Neste estudo, os dados estão ordenados por tamanho das cidades, e assim "permitem fazer também outras análises interessantes e reveladoras", sugere ele aos interessados em outras abordagens.
Confira a seguir o vídeo deste estudo:
Ciclo Dados #7: Qual a chance de morrer pedalando?
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