Três semanas depois de iniciado o isolamento social para prevenção contra o coronavírus, uma parte significativa dos moradores de São Paulo está voltando às ruas, em carros, no transporte público e a pé, de forma descontrolada. As concentrações de pessoas em festas, reuniões e mesmo em locais de compras colocam em risco a saúde pública. Enquanto isso, cidades ao redor do mundo encontram formas criativas e saudáveis de driblar o confinamento.
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Olá. Em plena Sexta-feira Santa, e em meio ao crescimento da pandemia do Covid 19, as autoridades de São Paulo foram surpreendidas pelo enorme aumento de pessoas e carros nas ruas da capital. Mesmo sob risco de adoecer ou de ampliar a contaminação pelo coronavírus, uma parte importante dos moradores voltou a circular pela cidade, o que pode trazer consequências sérias para a saúde pública em toda a Região Metropolitana.
Basta lembrar o que ocorreu na Itália, ou na Espanha, e olhar o que está acontecendo agora em Nova York. A única forma de evitar a doença e as mortes é o isolamento social, principalmente para os grupos de risco, afirmam todos os médicos e cientistas, em praticamente todos os lugares do mundo. É claro que ficar em casa pode ser difícil, especialmente para quem vive em ambientes apertados, sem boa insolação. Mas sair de carro, não é uma solução que sirva para todos.
Neste sábado, a prefeita de Oakland, nos Estados Unidos, decidiu fechar 120 km de ruas para que esses espaços sejam usados apenas por pedestres, cadeirantes e ciclistas. É uma forma de garantir que as pessoas possam fazer exercícios ao ar livre, mas manter a distância de dois metros recomendada para evitar contaminações. Bogotá, na Colômbia, já havia adotado uma solução semelhante, com ciclofaixas provisórias. Assim, as pessoas que realmente precisam sair podem ir ao trabalho sem usar o carro, nem o transporte coletivo. E podem exercitar-se.
Mas, o melhor é fazer como a equipe do Mobilize: Fique em Casa! Eu sou Ricky Ribeiro e este é o Boletim Mobilize.
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