Cidades em todo o Brasil estão mudando suas rotinas para reduzir a circulação de pessoas e, especialmente, evitar concentrações e contatos que possam facilitar a contaminação pelo Covid-19. Em algumas capitais as autoridades reduziram - sem aviso prévio - a oferta de transporte coletivo, o que acabou gerando o efeito inverso: ônibus superlotados, com maior risco de proliferação do Coronavírus.
Em outras, a operação foi mantida em níveis normais, permitindo que os veículos - trens e ônibus - possam circular com mais folga. É o caso de São Paulo, onde se prevê a redução da oferta à medida em que as pessoas gradativamente passarem a adotar a desejável quarentena.
Ontem (18), a prefeitura paulistana também suspendeu o rodízio, sistema que normalmente restringe a circulação de veículos particulares nos horários de pico, pela manhã e no final da tarde. A suspensão tem o objetivo de oferecer uma alternativa ao transporte público, mas também poderia estimular a maior circulação de carros, com os consequentes congestionamentos e o aumento da poluição atmosférica. Hoje, o gráfico de congestionamentos da cidade "Percentual de Lentidão" mostrava que a estratégia parece estar funcionando, com um índice de movimento bem abaixo do normal em relação a uma quarta-feira típica.
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CET/SP