Desta vez, as estações do Bike Sampa chegam a um local há muito esperado, na zona oeste da capital: o campus da Universidade de São Paulo (USP). Lá, nesta quinta-feira (5), serão inauguradas 18 novas estações do sistema de bicicletas compartilhadas.
A expectativa da operadora Tembici é que cerca de 5 mil pessoas utilizem diariamente o sistema de compartilhamento. Segundo Maurício Villar, diretor da Tembici, a iniciativa é parte dos planos da empresa de ocupar cada vez mais pontos estratégicos da cidade com as bicicletas.
Modo de transporte
A bicicleta está presente na vida dos paulistanos, principalmente durante a semana, em deslocamentos de até 3 km de distância. “Comparando 2018 e 2019, por exemplo, foi registrado o aumento de 141% no número de viagens no Bike Sampa. Hoje, a mobilidade urbana é uma das nossas principais causas, e nossa atuação está voltada para fomentar as iniciativas que contribuam para a formulação de políticas públicas que promovam a bicicleta como meio de transporte”, diz Luciana Nicola, superintendente de Relações Institucionais, Sustentabilidade e Negócios Inclusivos do Itaú Unibanco, patrocinador do serviço.
Para utilizar o Bike Sampa, é necessário realizar o cadastro pelo site do serviço, ou pelo App Bike Itaú. Os preços vão de R$ 8, para o plano de uso diário, a R$ 160, para o plano anual.
Tembici
Com presença em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador e Grande Recife, além de Santiago, no Chile, e Buenos Aires, na Argentina, a Tembici é uma empresa latino-americana que inclusive nasceu na USP.
“Em 2009, a partir do meu TCC, criei o Pedalusp, uma iniciativa para o desenvolvimento e implementação de um sistema de bicicletas compartilhadas dentro da Universidade de São Paulo. Durante anos, eu e meus sócios enfrentamos diversos desafios para inserir a bicicleta nos centros urbanos, até que, em 2017, adquirimos e começamos a gerenciar os principais projetos de bicicletas compartilhadas do Brasil. Entregar estas novas estações na USP era uma das minhas metas e, finalmente, estou realizando”, conclui Villar.
Estação do Bike Sampa na Cidade Universitária, no Butantã. Foto: USP Imagens/Divulgação
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