Segundo a prefeitura, 71 km de ciclovias foram reformadas ou melhoradas durante este ano. O plano do Programa de Metas da Prefeitura promete tinta antiderrapante, tachão a cada metro, menor custo e a interligação com o transporte público.
De acordo com a administração municipal, desde sua implantação, as ciclovias e ciclofaixas reduziram em 61% o número de óbitos de ciclistas na cidade.
Esse é um plano audacioso para o último ano de gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB), já que nos últimos anos de governo tucano, não foi feito nenhum quilômetro a mais de ciclovia da cidade. Em 2018, foi incorporado um trecho que já existia na Avenida Marquês de São Vicente passando dos 498 km para 503 km.
O Plano Cicloviário foi discutido com a população e ciclistas, segundo a Secretaria de Mobilidade e Transportes. Ao todo, em 2019, foram realizadas dez oficinas técnicas entre a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a Câmara Temática da Bike e dez audiências públicas na cidade.
Após a polêmica sobre a cor das ciclovias e depois de algumas terem tido a cor vermelha apagada, a Prefeitura anunciou que vai manter o vermelho nos dez primeiros metros e nos dez últimos e durante o trajeto a via exclusiva será sinalizadas com desenhos de bikes no asfalto para indicar o uso para ciclistas.
Remanejamento
Ao todo, 12 km de ciclofaixas e ciclovias serão remanejados, segundo a prefeitura, por falta de integração com outros modais de transporte e uso indevido (como carros estacionados e comércio ilegal).
Os trechos remanejados serão mantidos na mesma região, ou seja, os ciclistas terão alternativas para pedalar.
“Tudo aquilo que for remanejado será respeitado. Nenhuma área de São Paulo vai ficar sem ciclofaixa”, afirmou Edson Caram, secretário municipal de Mobilidade e Transportes.