Coisas, práticas e ideias fora da ordem nas cidades brasileiras
Nesta semana começamos a publicar uma série de pequenos artigos do experiente arquiteto e urbanista Edison Eloy de Souza sobre uma série de práticas e vícios construtivos que prejudicam as cidades do Brasil e talvez até algumas de outros países. São os excessos de fios e cabos pendurados sobre as calçadas, as rampas de carros colocadas no caminho de pedestres, a inexplicável mania de pintar com cal as guias, sarjetas e caules das maltratadas árvores urbanas. São tantas esquisitices que Edison Eloy sugeriu o nome “Burrices Urbanas” para a nova série. A ideia é não apenas apontar os problemas, mas também sugerir soluções práticas para esses males.
São problemas às vezes invisíveis, pequenos ou grandes, locais ou nacionais, envolvendo políticas públicas e macro planejamento urbano: passeios, praças, paisagismo e arborização, iluminação, saneamento, ocupação de espaços públicos e, obviamente, mobilidade urbana em suas várias escalas.
Edison Eloy avisa: “Não pretendemos esgotar aqui todo o rol de besteiras presentes nas cidades, seja por improvisação, negligência, ou tolerância excessiva a erros e falhas. Mas, com a colaboração e participação dos leitores interessados, poderemos ampliar esse repertório, e quem sabe, sensibilizar os responsáveis pela gestão das cidades”. Portanto, colaborações, sugestões e críticas – desde que conduzidas de forma civilizada – serão sempre bem recebidas.
Para começar e aproveitar o início das avaliações da Campanha Calçadas do Brasil, que está em plena atividade nas 27 capitas, Edison Eloy abre a série com aquelas “burrices” que afetam diretamente quem caminha ou circula em cadeiras de rodas no meio urbano.
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