Teresina terá, em breve, um Observatório da Mobilidade, dotado de tecnologia para melhorar a operação do transporte público na cidade e oferecer mais facilidades para os usuários. Dados abertos para consulta da população fornecerão informações em tempo real sobre horários, percursos, performance e atendimento do transporte.
O projeto é parte de uma parceria firmada entre a Prefeitura de Teresina e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Ontem (3) pela manhã foi assinado um Termo de Cooperação de longo prazo, que consolida essa parceria entre a França e a Prefeitura de Teresina nas questões de desenvolvimento sustentável. A AFD, que direciona financiamentos especialmente para a sustentabilidade, apoia projetos hoje em mais de 100 países.
Entre os termos de cooperação assinados, está o Observatório da Mobilidade, para o qual será destinado um aporte financeiro de 500 mil euros. A parceria une várias ações e possibilitará a Teresina superar os problemas de mobilidade do transporte público.
Assinatura do termo de cooperação com a AFD, nesta quarta-feira (3), em Teresina. Foto: Rômulo Piauilino/PMT
Segundo Philippe Balduin, diretor-geral adjunto da AFD, “a intenção da Agência é trabalhar o mais perto possível dos cidadãos, junto com os atores privados e os atores públicos”, declarou .
Observatório
O Observatório da Mobilidade é o projeto da AFD em estágio mais avançado em Teresina - está em fase de finalização do termo de referência para que seja licitada sua execução.
A iniciativa prevê o armazenamento dos dados do transporte público, como rotas, relatórios de viagens e outros, em uma plataforma que ficará disponível para a população, tornando a gestão mais transparente e também mais eficaz.
Para Gabriela Uchôa, coordenadora da Agenda Teresina 2030, “esse observatório vem para melhorar a operação do transporte público". "Queremos ser referência na parte tecnológica e de inovação para melhorar a gestão da operação dos ônibus. A longo prazo, queremos evitar a evasão do transporte público para outros modais de transporte privado e, com isso, ter uma mobilidade mais sustentável, com a redução da emissão de gases do efeito estufa”, explica.
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