A cidade de Campo Grande (MS) é adepta da Hora do Planeta desde a sua terceira edição, em 2009. Para quem não sabe, a Hora do Planeta é uma ação global que convida as pessoas em um dia do ano a apagarem as luzes por uma hora à noite e assim, no escuro, refletirem sobre sua relação com o meio ambiente.
O evento será celebrado em todo o mundo no próximo sábado, dia 30 de março, das 20h30 às 21h30. E a prefeitura de Campo Grande, por meio da Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), e com o apoio do WWF-Brasil, desta vez vai organizar uma pedalada noturna pelos monumentos apagados na cidade.
No percurso de aproximadamente 3,5 km, os ciclistas visitarão os seguintes locais: Maria Fumaça, Obelisco, Praça Pantaneira e Praça Esportiva Belmar Fidalgo. O ponto de encontro é a Maria Fumaça, na orla ferroviária da cidade. Patins ou similares também estão valendo, informam os organizadores.
“Estamos convidando os ciclistas de todas as idades para pedalarem com frases e figuras pintadas, com a finalidade de atenção da população para as causas ambientais, em especial a mobilidade urbana e as mudanças climáticas”, comenta Berenice Domingues, diretora-presidente da Planurb.
Para quem quiser participar da Hora do Planeta 2019, basta baixar o Guia do Participante Hora do Planeta no site oficial da campanha. Lá os interessados encontrarão sugestões de ações individuais, institucionais ou coletivas. O guia traz também mapa dos eventos abertos ao público e cidades já engajadas.
“Por uma hora convidamos as pessoas para refletirem sobre os impactos que as ações do dia a dia, seja na alimentação, descarte de resíduos, transporte ou fontes de energia usadas, causam no meio ambiente. É importante pensarmos a respeito disso e mudarmos nossos hábitos, tornando-os cada vez mais sustentáveis”, comenta Taís Meireles, uma das líderes da Hora do Planeta no WWF-Brasil.
Hora do Planeta
Movimento global, a Hora do Planeta nasceu em 2007, na Austrália. Em 2018, 188 países e milhares de cidades, contabilizando mais de 17 mil ícones ou monumentos apagados. No Brasil, foram 100 cidades que aderiram e mais de 1.500 monumentos que foram apagados, além da participação de mais de 160 empresas.
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