Metrô de SP: estações no centro registram mais roubos

Em primeiro lugar está a estação República, 50 ocorrências em 2018 (o dobro do ano anterior), seguida de Sé e Luz. Dados são da Secretaria da Segurança Pública

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Fonte: Metro/ Rádio Bandeirantes  |  Autor: Leandro Gouveia  |  Postado em: 21 de janeiro de 2019

Roubos e falta de monitoramento nos trens do Metrô

Roubos e falta de monitoramento nos trens do Metrô-SP

créditos: Rovena Rosa/ Agência Brasil

 

As três estações de Metrô de São Paulo com o maior número de roubos em 2018 ficam na região do centro. Os dados da Secretaria da Segurança Pública foram obtidos com exclusividade pela Rádio Bandeirantes por meio da Lei de Acesso à Informação.

 

Foram considerados os casos em que as vítimas relataram ter objetos subtraídos mediante violência ou grave ameaça dentro de estações ou entorno.

 

Em primeiro lugar ficou a estação República, com 50 ocorrências, o dobro do registrado em 2017. Depois aparecem as estações Luz, com 38 roubos, e Sé, com 31, números estáveis em relação ao ano anterior.

 

Completam a lista das 10 paradas mais perigosas Santana, Tatuapé, Barra Funda, Brás, Anhangabaú, Corinthians-Itaquera e Carandiru.

 

Dentro do vagão

Destaque para os roubos ocorridos dentro de vagões do Metrô: foram 35 em 2018, segundo boletins de ocorrência. Entre os casos, quatro aconteceram na estação Jardim São Paulo, três na Santana e um na Parada Inglesa, todas na zona norte, entre os meses de outubro e dezembro.

 

Em nota, o Metrô disse que registrou apenas 90 casos de roubo em 2018, quando foram efetuadas 33 prisões por agentes de segurança. A empresa acrescenta que as medidas já adotadas provocaram redução de 17% nas ocorrências na comparação com 2017.

 

A previsão é que todos os trens tenham monitoramento online até o fim do ano na linha 2-Verde e até 2020 nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha. A Via Quatro, que administra a Linha 4-Amarela, informou que tem mais de mil câmeras nas estações e 754 nos 29 trens.

 

A Polícia Civil afirmou que realiza operações constantes nas estações, principalmente naquelas onde o fluxo de usuários é mais intenso.

 

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