Um mês atrás a equipe do Mobilize encontrou este magnífico conjunto arbóreo na cidade de Cascavel, no Paraná. Fazia calor e aquele trecho arborizado se tornou nosso oásis por alguns minutos. Mas, uma olhadela para o estado da calçada nos fez lembrar da palestra na noite anterior, em que discutíamos as más condições para os caminhantes urbanos, lá em Cascavel e em qualquer canto deste país. Um engenheiro - ciclista e pedestre convicto - havia comentado o assunto das árvores que rompem calçadas nas ruas da cidade e sugerira a completa remoção dessas espécies que têm raizes rasas. Simples assim.
O problema é comum aqui em São Paulo, onde estamos, mas também em qualquer conglomerado urbano, seja em João Pessoa, Belo Horizonte, Porto Alegre ou no Rio. São heranças de alguns equívocos do passado. Hoje, os manuais de arborização sugerem o plantio de espécies com raízes profundas, justamente para evitar os danos a calçadas e tubulações.
Mas o que fazer com uma senhora Tipuana, uma Mangueira, ou um velho Flamboyant, quando suas raízes afloram, subvertem as normas e impedem a passagem de pedestres e cadeirantes? Há alguma indicação que não seja a simples morte da árvore?
Aguardamos sugestões...
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Manual de Arborização Urbana