Como a faixa exclusiva para a turma do pedal corre do lado esquerdo das ruas (muitas delas de mão única), quem está de carro precisa agora estacionar a pouco mais de 1 metro de distância do meio-fio. Além de reduzir o espaço para o trânsito em ruas estreitas e já bastante congestionadas, a medida não garante total segurança aos ciclistas, que podem ser atingidos a qualquer momento pela porta de um veículo cujo condutor esteja desembarcando.
Por essas e outras, até o momento pouquíssimas pessoas se arriscam a pedalar naquela área.
A Amam (Associação de Amigos e Moradores de Moema) promete ir à Justiça caso a CET não desista da ideia de implantar uma ciclovia no bairro da zona sul de São Paulo.
Os comerciantes começaram a coletar assinaturas para entregar um abaixo-assinado à prefeitura.
Outro fator que vem causando muita dor de cabeça é o estacionamento de veículos na ciclofaixa, os “amarelinhos” estão faturando muito neste mês, de acordo com os multados, a falta de explicação é o que acontece em sua grande maioria.
A imagem ao lado ilustra bem como ficou o trânsito perto da ciclofaixa, caótico e desorganizado os carros ficam quase no meio da rua, prejudicando quem passa por ali e deixando ainda mais os ciclistas sem espaço para o uso da mesma.
Logo após a abertura da ciclofaixa, a comerciante Carol Maluf, proprietária da loja Maria Carolina, declarou aos jornais que o espaço era inútil, pois suas clientes milionárias jamais iriam pedalar de salto alto. Após isso os ciclistas fizeram uma manifestação, todos de salto alto e pedalando, fato que gerou quase ao violência geral,
A briga parece não ter fim. de um lado os moradores da região e do outro os ciclistas adeptos a nova ciclofaixa, o que todos esperam é uma definição rápida e boa para ambas as partes.
Fontes: Revista Veja e UOL
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Abaixo-assinado a favor das ciclofaixas no bairro de Moema, em São Paulo