Se o saldo do bilhete único acaba, o passageiro do transporte público londrino não fica na mão. Neste caso, o cartão de pagamento Oyster dá direito a mais uma viagem, a ser descontada do valor da próxima recarga. Funciona como um cheque especial, mas sem juros.
O Oyster pode ser usado para custear as viagens de ônibus, trens e metrô e tem outras vantagens, como uma recarga automática: sempre que o saldo fica abaixo de 10 libras (cerca de R$ 50), o sistema repõe o valor com mais 20 ou 40 libras, via débito em conta ou do cartão de crédito.
Em Londres, pode-se escolher entre pagar por cada viagem ou comprar um vale para circular quantas vezes quiser ao longo de um dia ou de uma semana. No entanto, se o usuário gastar mais com viagens simples do que com um passe temporal, o sistema aplica o desconto e muda a cobrança para o menor valor.
Celular também pode ser usado para pagar ônibus e no metrô. Foto: Divulgação
O transporte público da cidade também aceita pagamento com cartões bancários com a tecnologia contactless. O passageiro pode cadastrar este cartão no site e acompanhar, em detalhes, seus gastos com as viagens.
Encostar o celular no validador também é uma opção. São aceitos sistemas como Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay. Só o uso de dinheiro que fica de fora: foi banido dos ônibus em 2014.
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