Você certamente já ficou preso na estação do metrô, na saída do cinema, na academia ou no bar quando desaba aquela chuva. Daí, provavelmente você já deve ter visto aqueles vendedores de guarda-chuvas que surgem do nada e te oferecem "um casarão" ou uma sombrinha por cinco ou dez reais. É um milagre da livre iniciativa... :-)
Eu que sou caminhante e usuário do transporte público passo por isso muitas vezes e em algumas delas já imaginei que guardas-chuvas deveriam ser públicos e compartilhados: você sai do metrô e toma emprestado um bom guarda-chuva, chega na padaria e o deixa ali para o próximo freguês... que o pega e segue até a portaria do apartamento, onde ele pode ser depositado até o próximo uso. Nesta segunda-feira peguei uma chuva forte e - completamente ensopado - voltei a pensar no assunto. Até já falei sobre isso com alguns amigos, mas nunca tive coragem de propor a ideia publicamente.
Burrice minha, pois acaba de ser lançado em São Paulo o serviço Rentbrella, que se autoproclama a "primeira empresa de compartilhamento de guarda-chuvas da América Latina". A ideia é boa: guarda-chuvas resistentes, de alta qualidade, disponíveis em pontos-chave da cidade, que podem ser alugados por um real a hora. Tem mais: quando abertos, os rentbrellas se transformam em outdoors ambulantes, que podem exibir marcas e mensagens publicitárias.
Para usar os guarda-chuvas "públicos" é preciso baixar o aplicativo da empresa, criar uma conta e cadastrar um cartão de crédito. O app mostra a localização da estação mais próxima. Os períodos de uso são contabilizados somente de segunda à sexta-feira, das 10h às 18h. Assim, o usuário pode usar um guarda-chuva para ir e voltar da sua casa sem pagar a mais por isso, explica Freddy Marcos, diretor e cofundador da empresa de umbrella-share.
Avenida Paulista
O empresário lembra que nesta primeira primeira fase, a Rentbrella oferecerá 30 mil guarda-chuvas em 50 estações em prédios comerciais na região da Av. Paulista, em São Paulo. Outros locais da cidade, como restaurantes, shoppings e estações do metrô receberão futuras estações, em várias áreas da cidade, promete Freddy Marcos. A meta é chegar a 700 estações, com 350 mil guarda-chuvas até o final do ano. Vamos acompanhar.
Saiba mais em https://rentbrella.com
Leia também:
Para pedalar na chuva
Bikes compartilhadas agora são de graça em Uberlândia (MG)
Depois dos EUA, Ford lança sistema de bike share na Alemanha