Já atrasada dois anos em relação ao prazo original de conclusão, a reforma do Largo da Batata, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, deve acabar só daqui a mais de um ano e meio, em 2013. É essa a nova meta estabelecida pela gestão Gilberto Kassab (PSD) para o término da requalificação urbana, que inclui a construção de uma esplanada e de um terminal de ônibus.
Até lá, pedestres, comerciantes e moradores do entorno deverão seguir convivendo com calçadas esburacadas, lixo e entulho acumulado nos cantos dos tapumes, além de desníveis que interferem na mobilidade. "Várias calçadas daqui pioraram depois do início das obras, que estão paradas há um bom tempo", diz o garçom Alcimar Fernandes de Oliveira, de 37 anos, que passa todos os dias a pé pela Rua Fernão Dias para ir e voltar do trabalho. Quinta-feira, a reportagem viu várias pessoas preferindo andar pelo asfalto, perto dos carros, a ter de enfrentar a lama acumulada no passeio inacabado.
A São Paulo Obras (SP Obras), ligada à Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras, informou que a segunda etapa do projeto, orçada em R$ 146 milhões, vai começar a sair do papel neste mês, depois da assinatura do contrato com o consórcio Carioca/Construbase, vencedor da licitação para tocar a reforma.