Até o fim deste mês, a prefeitura de Campo Grande encaminha para o Ministério das Cidades dois projetos no valor de R$ 280 milhões, visando a readequação e modernização do sistema de transporte coletivo da Capital com investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Grandes Cidades. As duas propostas incluem a construção e reforma de seis terminais de ônibus na Capital, criação de 70 quilômetros de corredores exclusivos para transporte coletivo, 1.000 abrigos de ônibus, 41 estações de pré-embarque e a informatização do sistema de gerenciamento do serviço e de informação ao usuário.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seintrha) concluiu na semana passada o cadastramento eletrônico dos projetos, primeira fase do processo de seleção para os municípios interessados em ter projetos de mobilidade urbana financiados pelo PAC 2. “Além dos seis terminais de ônibus, o projeto de Campo Grande também contempla a construção de pontes, passarelas, ciclovias e pavimentação asfáltica”, disse o secretário municipal de Infraestrutura, João Antônio de Marco. Segundo ele, a prefeitura tem até o fim deste mês para encaminhar os projetos físicos, memoriais, plantas, licenças ambientais e o restante da documentação para o Ministério.
No caso de Campo Grande, que está entre as cidades com população entre 700 mil e 1 milhão de habitantes, o teto máximo para projetos inscritos para seleção no PAC Mobilidade Grandes Cidades é de R$ 280 milhões. Do total pleiteado, R$ 250 milhões vão custear obras estruturais dentro do sistema de transporte coletivo, enquanto os R$ 30 milhões restantes serão investidos em tecnologia.
A próxima etapa dos trabalhos é a convocação de reuniões presenciais com os proponentes dos projetos, onde as equipes de cada município passarão por entrevistas, para subsidiar a análise técnica preliminar dos empreendimentos. A previsão é que os projetos pré-selecionados em todo o País sejam conhecidos em junho deste ano.