Maringá (PR) inova com placas de rua iluminadas por energia solar

Prefeitura da cidade paranaense testa novos postes de sinalização em três cruzamentos. Proposta é melhorar a visibilidade e segurança para motoristas e pedestres

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Fonte: Mobilize Brasil  |  Autor: Regina Rocha/ Mobilize  |  Postado em: 16 de fevereiro de 2018

Placa de rua iluminada com a energia do sol, só em

Placa de rua iluminada com a energia do sol, só em Maringá

créditos: Cary Bertazzoni/PMM

Maringá (PR) é a primeira cidade do país - conforme apurou esta reportagem - a adotar postes de rua iluminados com energia fotovoltaica. As novas placas de sinalização foram instaladas no último dia 5 de fevereiro em três cruzamentos importantes do município e agora passarão por um período de testes pela Prefeitura. A novidade ocupa três esquinas na cidade: as avenidas Duque de Caxias com Tiradentes, Duque de Caxias com Brasil e na via em frente à Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), órgão que é o responsável pela implantação do projeto.

 

A ideia é adotar uma fonte de energia renovável para melhorar a visibilidade noturna de pedestres e motoristas e, assim, aumentar a segurança dos moradores.

 

Durante o dia, a energia do sol se encarrega do carregamento das placas e, durante a noite toda, os letreiros permanecem legíveis. Além da captação da luz solar, o sistema conta com tomadas e cabos USB nos postes, para recarga de aparelhos eletrônicos.

 

Valdir Ogawa, diretor do setor de placas de sinalização da MMTamaki, empresa de Maringá que desenvolveu os postes solares, explica que o projeto, "desde a sua concepção, considerou itens como o tamanho e tipologia das letras, e definiu cores diferentes para cada região da cidade, além de outros detalhes que possam facilitar a legibilidade dos letreiros a uma distância de 20 metros", diz. Segundo Ogawa, está nos planos da empresa incluir também a leitura em braille nas placas. 

 

Teste
Nos primeiros dias em uso, as placas estão funcionando bem, diz o engenheiro de trânsito Leonardo Ribeiro, da Semob. Ele acrescenta porém que o novo mobiliário só será mesmo estendido a outros pontos da cidade após os testes indicarem que "a iluminação é resistente e eficiente, se os custos da implantação justificarem a médio e longo prazos, e ainda se em contrapartida a empresa responsável pelo produto demonstrar que o descarte correto das baterias é possível de ser feito", destacou.

 

Caso atenda a todas as necessidades exigidas pelo poder público, prossegue Ribeiro, "aí sim a Prefeitura abrirá o processo licitatório para a contratação da empresa que instalará o produto.

 

Ao Mobilize, o representante da MMTamaki não quis ainda falar em custos, mas afirmou estar confiante de que os postes solares serão uma boa solução no ambiente urbano. "As placas foram produzidas de policarbonato, material resistente e antivandalismo, e testadas pela nossa empresa por seis meses antes de levarmos o projeto à Prefeitura". Segundo ele, a população já aprovou a novidade. Agora é esperar para ver se os novos postes vieram mesmo para ficar. 

 

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