Para se ter uma ideia, somente na cidade de São Paulo mais de 2 milhões de pessoas utilizam este meio de transporte por dia. Imagine o quanto poderia ser produzido com tanta movimentação.
Para captar essa energia, eles utilizaram o movimento cinético realizado mediante o giro das roletas instaladas nas catracas das estações de metrô, trem ou ônibus. Ou seja, a energia cinética produzida por cada pessoa que por elas passam é convertida em eletricidade.
Renato Figueiredo, Lucas Rodrigues e Tatiana da Silva formam o trio de inventores da FEI, de São Paulo. Os estudantes basearam o projeto em locais de transporte coletivo, mas eles afirmam que esse método não exclui outras possibilidades.
Bancos, estádios, escolas e shows também podem ganhar com essa nova invenção. É só pensar na quantidade de pessoas que adentram em festivais de música como o Rock’n Rio ou até mesmo em uma final de Copa do Mundo.
No ano passado, os alunos levaram a sua ideia para o concurso de energia elétrica da EDP University Challenge, que premia as melhores iniciativas desenvolvidas por universitários. Foi com essa invenção fantástica que os brasileiros ganharam o primeiro lugar. Agora, os alunos estão aprimorando o projeto com o auxílio de uma bolsa de estudo.