A mobilidade cotidiana das pessoas em São Paulo vincula-se cada vez mais à perda de tempo no trânsito, aos imensos congestionamentos e aos transportes coletivos ineficientes e superlotados. Neste estudo, a metodologia multiestratégica utilizada integrou enfoques quantitativos e qualitativos. Na parte quantitativa, o foco foi a Pesquisa Origem-Destino do Metrô de São Paulo - anos 1997 a 2012 - e os relatórios de Volumes e Velocidades da Companhia de Engenharia e Trafego (CET) de São Paulo - 1994 a 2012. Já para a pesquisa qualitativa, o trabalho valeu-se de uma metodologia que abordou dois grupos em especial: de um lado, entrevistou 25 usuários dos transportes coletivos (ônibus, trem e metrô) e 25 usuários dos transportes individuais (motoristas de automóveis e motociclistas).
*Ricardo Barbosa da Silva é professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp - Campus Zona Leste), vinculado ao Instituto das Cidades. É autor de livros e artigos sobre mobilidade e transportes.