Espaço público e cidade para pessoas: mobiliário urbano e o uso das calçadas em Curitiba

Texto discute e propõe alternativas ao decreto 595/2024 da Prefeitura de Curitiba sobre mobiliário urbano e uso das calçadas por empreendimentos privados, notadamente bares, restaurantes e cafés.

Um dos

Um dos "cercadinhos" em um bar na rua Brigadeiro Franco

créditos: Mariana Auler

Autor: Mariana Auler e outros*

Assunto: Cartas e Manifestos

Abrangência: Brasil

Ano: 2024

A Prefeitura de Curitiba acaba de sancionar o decreto n.º 595/2024, que substitui o 1.737/2005 sobre mobiliário urbano e uso das calçadas por empreendimentos privados, como bares, restaurantes e cafés. O decreto foi publicado como resposta a uma ampla mobilização de empreendedores de bares que reivindicam maior transparência e isonomia nas regras aplicadas pela prefeitura no trato sobre a questão. O novo texto define espaços e padroniza um tipo de "cercadinho" para ser instalado sobre as calçadas para delimitar as áreas a serem ocupadas por mesas e cadeiras dos estabelecimentos comerciais.


Nesse contexto, um grupo de técnicos, ativistas, empreendedores e moradores do Centro de Curitiba (grupo Centro Vivo) abriu uma discussão sobre o tema da acessibilidade e caminhabilidade nos passeios públicos da cidade e elaborou este texto com uma análise crítica da situação atual, da proposta trazida pelo novo decreto e de outras possibilidades de arranjo dos espaços, por exemplo, ocupando vagas de estacionamento com equipamentos do tipo "parklet", de forma a manter as calçadas livres para a circulação de pedestres.


*O texto é assinado por Goura Nataraj (filósofo e deputado estadual), Ilana Kruchelski (arquiteta urbanista), Laís Leão (arquiteta urbanista) e pela advogada Mariana Marques Auler.

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Texto discute o uso de calçadas em Curitiba
Espaço público e uma cidade para pessoas: apontamentos sobre o novo decreto da Prefeitura de Curitiba sobre mobiliário urbano e uso das calçadas públicas por bares e restaurantes

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