A questão da mobilidade ganha um caráter diferenciado quando consideramos pessoas com mobilidade reduzida, idosos e pessoas com deficiência. Isto é fácil de entender se considerarmos a mobilidade como a vontade presente no ser humano de explorar o mundo e expandir as fronteiras de seu ser.
Movendo-se, o ser humano realiza uma ação fundamental de sua existência, capacita-se a estabelecer relações com o mundo exterior e com suas sensações interiores. Assim, transportar é um ato de dignidade. Proporcionar esta mobilidade significa compreender e estar aberto àquela pessoa que tem direito a se locomover pela cidade. O presente trabalho propõe que tenhamos, para além de um ônibus acessível, acessibilidade no transporte. Para isso, é necessário que todos os envolvidos no transporte público compreendam seus passageiros