Muitas cidades já estão se preparando para o processo de redução gradual do isolamento social imposto pela doença, que há de ser implementado com muita cautela e com base em critérios científicos. Boa parte das medidas adotadas, é claro, dizem respeito aos meios de transporte, diante da necessidade de manutenção temporária distanciamento social para se evitar a propagação acelerada do vírus e a sobrecarga ao sistema de saúde.
Grandes centros urbanos, como Bogotá, Berlim, Nova York, Paris e Viena, planejam a ampliação do sistema cicloviário com novas ciclovias, ciclofaixas, bicicletários, paraciclos e oferta de bicicletas públicas, de forma alternativa e complementar ao transporte coletivo. Em alguns locais, incentivos financeiros têm sido adotados para estimular o uso da bicicleta como meio de transporte, que, além ser ecologicamente sustentável, traz efeitos benéficos para a saúde dos usuários e é capaz de tornar nossas cidades mais humanas.
Aliás, o favorecimento ao uso de meios de transporte não motorizados, inclusive o deslocamento a pé, assim como a oferta de um sistema de transporte coletivo eficiente, seguro e não poluente, tem sido uma tendência nos países mais avançados em termos de mobilidade urbana...(Leia o texto completo)