O estudo mostra que a cultura de mobilidade local foi conformada pelas políticas públicas rodoviaristas adotadas na cidade, que implicaram em sucessivas intervenções urbanas que desestimularam o uso de modalidades não motorizadas e coletivas de transporte; mas apesar disto, a bicicleta nunca deixou de ser utilizada por trabalhadores e estudantes, e que características ambientais, como o relevo acidentado e o clima quente da cidade não são empecilhos para a prática do ciclismo utilitário, ou mesmo para a construção de uma cidade ciclável.
Além disso, o estudo revela que a cultura de mobilidade na cidade está em processo de transformação e que a insatisfação com a mobilidade levou à organização do movimento local pró-mobilidade urbana sustentável, como o do cicloativismo, para reivindicar, dos gestores urbanos, o suprimento de suas carências.