Cultura da mobilidade saudável x Cultura motorizada
A dependência do carro é uma realidade em Brasília, impulsionada pelo péssimo transporte coletivo, pelas longas distâncias e pelos incentivos à compra de automóvel. A frota automotiva – de cerca de 1 milhão e 500 mil – cresce continuamente e boa parte dos carros transporta apenas o próprio motorista.
Além de ser uma das poucas capitais sem estacionamento rotativo pago (motoristas estacionam gratuitamente nas vagas públicas), muitos estacionamentos informais são criados. Áreas públicas com potencial para atividades de lazer transformam-se em espaços privados, para estacionamento. E o estacionamento irregular faz parte da cultura brasiliense: estaciona-se em locais proibidos, sobre calçadas, em frente a pontos de ônibus, e bloqueando ciclovias e rampas de acessibilidade. Até mesmo carros oficiais ou veículos que prestam serviço ao governo são vistos em calçadas e outros locais proibidos.
Desrespeito de motoristas por ciclofaixa em Brasília
https://www.youtube.com/watch?v=LIy-_ho_TB4
(referência: pág. 7)
Caos motorizado na EPTG, mesmo após ampliação viária
http://www.youtube.com/watch?v=uh_2eJyqUPs
(referência: pág. 8)
Torcedor em busca de vaga para bicicleta no estádio
http://www.youtube.com/watch?v=62AUmg5bly0
(referência: pág. 9)
Inacessibilidade em Brasília. Invasão dos espaços públicos pelos motoristas.
http://www.youtube.com/watch?v=xbrrETtUEVY
(referência: pág. 11)