Através da revisão bibliográfica de sustentabilidade, qualidade de vida e mobilidade, selecionou-se um conjunto de indicadores a partir de três critérios decisivos: a disponibilidade de dados, a periodicidade anual e que estes não gerassem ônus às prefeituras para a construção do Índice. O IMS foi aplicado em dez municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre revelando as deficiências no planejamento e na gestão da mobilidade na Região. Em nível municipal mostrou a fragilidade do poder público diante das operadoras do transporte coletivo urbano e a ausência de diretrizes de promoção do transporte não-motorizado. Na análise geral, pode-se dizer que o IMS respondeu satisfatoriamente aos objetivos, ou seja, de ser um marco de referência, um ponto de partida para iniciar a mensuração da sustentabilidade da mobilidade e, com isso, identificar as prioridades do planejamento urbano regional neste setor.