Desconsiderando a diferença dos números de mortes nos acidentes por motocicletas em função da frota irrisória deste veículo em Nova York (ainda mais comparada com São Paulo) chama a atenção a BRUTAL DIFERENÇA ENTRE O NÚMERO DE PEDESTRES MORTOS NAS DUAS CIDADES.
Este fato só expõe, de forma aterradora, a abissal diferença da situação vivida pelo exercício da mobilidade a pé nas formas de uso dos espaços públicos de circulação entre as duas cidades, exibido pelo número de vítimas fatais.
Este número, de 514 mortes em 2012 (no caso de São Paulo), se assemelha ao de um conflito social armado. Portanto já passou da hora de dar um basta a esta situação. Urge dar à MOBILIDADE A PÉ seu mais que merecido direito de utilizar o espaço e o tempo urbanos da cidade de São Paulo, no mínimo em PÉ DE IGUALDADE aos demais modos que dele também fazem uso.
Queremos respeito às famílias das pessoas que perderam a vida em atropelamentos e respeito a nós mesmos, afinal somos todos pedestres.
SÃO PAULO, 8 DE ABRIL DE 2015