Na França, passando por: Paris, Attin, Le Touquet, Creil, Lille… Das grandes às médias e pequenas cidades, o pedestre tem seu lugar e relevância que tem direito!
Passagens agradáveis e caminhos bem sinalizados para cruzar o pequeno vilarejo de Attin, com apenas 700 habitantes. Placa que aponta “becos sem saída, exceto para pedestres e bicicletas”.
Nas médias cidades, como Creil e Le Touquet, há totens com informações para quem se desloca a pé por toda a parte, permitindo que as pessoas se localizem e estimem com maior precisão o tempo e espaço de seus trajetos.
Nas grandes cidades, como Lille, as Zonas 30 (km/h) são comuns. E, há ainda, zonas de conflitos mais intensos – entre pedestre, bikes e veículos automotores – onde se estabelecem o limite de velocidade de 20km/h.
A parisiense Charlotte Fourcroy apontou que as medidas de redução de velocidade e de abertura das ruas para as pessoas – fechamento para os carros- na cidade inicialmente também não tiveram apoio de toda a população. Com o passar do tempo, a sociedade percebeu os benefícios dessas ações e agora, de modo geral, apoiam e desfrutam dessas iniciativas.
Em Lille, além das zonas de redução da velocidade máxima, outras medidas infraestruturais garantem a segurança do pedestre, como as pilastras que estimulam o motorista a reduzir a velocidade.
Mesmo em ruas que tem elevado fluxo de veículos motorizados, o pedestre tem seu lugar com espaço confortável e seguro para se deslocar.
Por fim, fica a reflexão de que a pessoa tem que ser prioridade, conforme a Lei, mas, antes de tudo, pelo respeito humano. Ou seja, uma sociedade inclusiva, integrada e sustentável requer, para além das sinalizações e medidas de infraestrutura, o exercício de cidadania.