Munique, capital alemã da bicicleta – Mobilize Europa
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05
junho
Publicado por admin no dia 05 de junho de 2013

A chegada a Munique foi extremamente tranquila, já que a Isarradweg corta o anel viário e desemboca no Jardim Inglês, um dos mais belos parques da cidade. A partir dali é possível pedalar por ciclovias ou pelos corredores de ônibus, compartilhados com bicicletas, para chegar ao centro. Munique é sem dúvida uma das cidades alemãs com maior cultura ciclística.

 

Demarcação da ciclovia e placas de sinalização em Munique

Demarcação da ciclovia e placas de sinalização em Munique

 

Outra opção de ciclovia: sobre a calçada, protegida da via

Outra opção de ciclovia: sobre a calçada, protegida da via

 

Boa parte das ciclovias fica paralela aos caminhos para pedestres, nas calçadas, separadas das ruas por um canteiro com grama e árvores. Quando as ciclovias estão nas ruas são muito bem sinalizadas, e quando não há demarcação, os outros veículos respeitam as magrelas evitando qualquer confronto. Mesmo com muito mais ciclistas do que Viena, por exemplo, pedalar em Munique é super fácil, o que me deixou encantado.

 

Acesso ao metrô em Munique - indicação das linhas na entrada e muitas bicicletas estacionadas

Acesso ao metrô em Munique – indicação das linhas na entrada e muitas bicicletas estacionadas

 

Em um dos pontos mais centrais da cidade, próximo à Marienplatz, havia uma campanha de incentivo ao uso das bicicletas, com revisão gratuita das magrelas, programas de esclarecimento e educação, distribuição de folders e panfletos além de um pequeno circuito para o iniciante praticar e adquirir desenvoltura em duas rodas.

 

Campanha de incentivo ao uso da bicicleta no centro de Munique

Campanha de incentivo ao uso da bicicleta no centro de Munique

 

Ali fui informado de que segundo as leis de trânsito alemãs, o capacete não é item obrigatório para o ciclista, mas todas as bicicletas devem ser equipadas com iluminação dianteira e traseira, que não sejam operadas por baterias.
A cidade também é muito bem-servida de metrôs e trams. Cada pequena estação metroviária está sempre rodeada por uma infinidade de bicicletas estacionadas, possui elevadores e escadas, e os mapas metroviários são os mais comumente distribuídos em albergues e hotéis.
Bonde moderno: o VLT, ou tram, como dizem os europeus

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Considerando o tamanho da cidade e a dinâmica do transporte, Munique foi até aqui o centro mais organizado e bem-sucedido que eu já vi. A arquitetura da cidade e as calçadas, bem como as placas de sinalização também ajudam, assim como a quantidade incrível de parques, praças e áreas verdes.
Minha sorte era que o tempo não estava muito bom e o caminho que eu iria seguir continuava pela belíssima Isarradweg até que eu chegasse a Bodensee-Konigsee Radweg. Assim eu consegui deixar Munique, porque minha vontade de ficar por ali crescia a cada minuto.

 

 Leia o outro blog de Du Dias, Dicamelo: http://dicamelo.wordpress.com/

 

 

 



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