Milalá

28
January
Publicado por Mila no dia 28 de January de 2014

Quando planejamos viagens para o exterior, ouvimos muitas dicas de amigos e conhecidos para irmos em tal e tal museu, não é mesmo? Sim. Vamos lá conferir o que eles nos apresentam de diferente, especial, encantador, interessante, curioso e tudo o mais.
 
Visitando muitos museus pelo mundo, vejo que realmente é maravilhoso o que vivenciamos e aprendemos com eles. Você fica mais completo de histórias, se delicia em viagens pelo tempo e vê muita coisa que nem imaginava.
Do MoMa em NYC ao Museu de Língua Portuguesa em São Paulo, passando por vários outros pelo mundo, vejo e confirmo o que disse acima: é tudo muito encantador!
 
Sob o olhar da acessibilidade, focando alguns museus de São Paulo e de Nova York, vemos que há coisas em comum e diferenças. O que é unanimidade em todos é a quantidade de informação oferecida. Arte para todos os gostos. É sempre uma delícia visitar um museu, e mais gostoso ainda porque a maioria deles nos recebe perfeitamente bem.
 
Em NY, com exceção de uma sala do Guggenheim, que não pude entrar com a minha scooter, e do Frick Collection e do The Cloisters, onde o acesso é um pouco limitado para os visitantes com dificuldades de mobilidade, em todos os outros visitados – como MoMa, Museu de História Natural, Metropolitan, New Museum – foi tudo sensacional. Acesso, respeito, infraestrutura necessária e preparo de funcionários para nos receber.
 

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Aqui em São Paulo, a maioria dos museus nos recebe muito bem, entre eles MASP, MAM, Museu Afro, MAC, Museu do Futebol, Pinacoteca, Museu da Língua Portuguesa, Museu da Casa Brasileira, MIS e Museu do Ipiranga (antes da reforma) não nos receberam bem. No MIS, se você utiliza uma cadeira motorizada como a minha Julinha não vai conseguir sair do piso térreo, pois a cadeira não cabe no elevador. E no Museu do Ipiranga não é possível entrar nem no térreo do edifício. Em todos os outros museus citados o acesso é fácil e a infraestrutura é adequada.
 
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Apesar do povo brasileiro ser solidário e ajudar sempre, é nítida a falta de preparo de alguns funcionários para nos receber. Alguns se incomodam com a nossa presença, outros não passam informações corretas (por exemplo, ensinam onde é o banheiro normal e não o adaptado). Em alguns museus você tem que avisar na recepção que precisará utilizar o banheiro adapatado para que os seguranças possam deixá-los destravados. Se não, corre o risco de não encontrar a chave para abrir a porta. Ainda tem funcionário que não sabe como utilizar a plataforma elevatória. Pois é, o espaço para a capacitação por aqui é bem significante.
 
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De maneira geral, dentro ou fora do Brasil, visitar museus é muito bom e, cada vez mais, é um espaço descoberto por nós também.



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Milala Vamos conhecer o Milalá?
Mila Guedes, 45 anos, é publicitária e idealizadora do Milalá, projeto que estimula quem tem mobilidade reduzida a passear, viajar e curtir a vida. Acompanhe suas aventuras e as experiências incríveis que viabilizou em 22 anos como portadora de esclerose múltipla. Mila acredita que quanto mais informação, mais fácil será enfrentar os obstáculos que aparecerão pelo caminho. Sem medo, sem limite. Conheça este trabalho aqui no portal Mobilize, na página do Facebook e também no site www.milala.com.br
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