Quando planejamos viagens para o exterior, ouvimos muitas dicas de amigos e conhecidos para irmos em tal e tal museu, não é mesmo? Sim. Vamos lá conferir o que eles nos apresentam de diferente, especial, encantador, interessante, curioso e tudo o mais.
Visitando muitos museus pelo mundo, vejo que realmente é maravilhoso o que vivenciamos e aprendemos com eles. Você fica mais completo de histórias, se delicia em viagens pelo tempo e vê muita coisa que nem imaginava.
Do MoMa em NYC ao Museu de Língua Portuguesa em São Paulo, passando por vários outros pelo mundo, vejo e confirmo o que disse acima: é tudo muito encantador!
Sob o olhar da acessibilidade, focando alguns museus de São Paulo e de Nova York, vemos que há coisas em comum e diferenças. O que é unanimidade em todos é a quantidade de informação oferecida. Arte para todos os gostos. É sempre uma delícia visitar um museu, e mais gostoso ainda porque a maioria deles nos recebe perfeitamente bem.
Em NY, com exceção de uma sala do Guggenheim, que não pude entrar com a minha scooter, e do Frick Collection e do The Cloisters, onde o acesso é um pouco limitado para os visitantes com dificuldades de mobilidade, em todos os outros visitados – como MoMa, Museu de História Natural, Metropolitan, New Museum – foi tudo sensacional. Acesso, respeito, infraestrutura necessária e preparo de funcionários para nos receber.
Aqui em São Paulo, a maioria dos museus nos recebe muito bem, entre eles MASP, MAM, Museu Afro, MAC, Museu do Futebol, Pinacoteca, Museu da Língua Portuguesa, Museu da Casa Brasileira, MIS e Museu do Ipiranga (antes da reforma) não nos receberam bem. No MIS, se você utiliza uma cadeira motorizada como a minha Julinha não vai conseguir sair do piso térreo, pois a cadeira não cabe no elevador. E no Museu do Ipiranga não é possível entrar nem no térreo do edifício. Em todos os outros museus citados o acesso é fácil e a infraestrutura é adequada.
Apesar do povo brasileiro ser solidário e ajudar sempre, é nítida a falta de preparo de alguns funcionários para nos receber. Alguns se incomodam com a nossa presença, outros não passam informações corretas (por exemplo, ensinam onde é o banheiro normal e não o adaptado). Em alguns museus você tem que avisar na recepção que precisará utilizar o banheiro adapatado para que os seguranças possam deixá-los destravados. Se não, corre o risco de não encontrar a chave para abrir a porta. Ainda tem funcionário que não sabe como utilizar a plataforma elevatória. Pois é, o espaço para a capacitação por aqui é bem significante.
De maneira geral, dentro ou fora do Brasil, visitar museus é muito bom e, cada vez mais, é um espaço descoberto por nós também.