Em comemoração ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência – 3 de dezembro -, compartilho o que rolou no importante congresso Disability Alliance International – IDA, sediado recentemente em São Paulo. Lideranças do movimento da América Latina, Caribe, EUA, Nova Zelândia, Líbano e Quênia, entre outros, estavam presentes e contribuíram imensamente para a construção da agenda 2030 voltada aos Direitos das Pessoas com Deficiência na América Latina. Representantes da ONU e da UNICEF também estavam por lá e contribuíram significativamente.
Conhecer, compartilhar e mergulhar em muitas questões ligadas às pessoas com deficiência foi altamente produtivo. Foram muitos diálogos, workshops, discussões e painéis abordando assuntos diversos e pertinentes à nossa causa: Mulheres e Meninas com Deficiência; Crianças e Jovens com Deficiência; Pessoas Indígenas com Deficiência; Situações de Risco e Emergência Humanitária; Emprego e Proteção Social; Educação; Vida Independente e Inclusão na Sociedade.
A construção da agenda 2030 está diretamente ligada à Convenção da ONU sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência. E todos os temas abordados refletiam as questões de melhoria em cada região. Trocas de experiências bem-sucedidas encantaram e souberam motivar aqueles que em determinados assuntos mostravam-se desanimados em encontrar o caminho para a solução do problema.
Como é do conhecimento de todos, a maioria das pessoas com deficiência no mundo está localizada na classe social menos favorecida, ou seja, de extrema pobreza. Desta forma, penso que o trabalho que temos que desenvolver para atender à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência em que deve promover, proteger e assegurar o exercício pleno e equitativo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais para as pessoas com deficiência, promovendo o respeito e a dignidade de todos.
Estar ativa neste cenário, acompanhando e vendo o mundo se mexer, assistindo ao fomento das discussões, celebrando conquistas e entusiasmada para novos desafios, e, principalmente, vendo que o nosso país está no caminho certo – sim, nosso país já contempla uma série de demandas para as pessoas com deficiência e busca melhorar e aprimorar outras tantas – me fez sair do congresso animada, confiante e segura em acreditar que muito do que foi proposto será realizado.