Pois é, bem feliz com a sanção da Lei Brasileira de Inclusão – LBI, e bem triste com os vetos que ela recebeu.
Sancionada em 1990, a ADA derrubou barreiras, garantindo a igualdade de acesso e a igualdade de oportunidades para pessoas com deficiências. Sua implementação estimulou a inovação, melhorou o desempenho do funcionário, abriu mercados de negócios novos e proporcionou a todos os americanos os benefícios de uma sociedade inclusiva.
Falando de emprego, claro que inicialmente muitas empresas dos EUA, governos locais e outras entidades manifestaram preocupação sobre a implementação da ADA. Por exemplo, muitos empresários preocuparam-se sobre como a contratação de pessoas com deficiência afetaria seus custos operacionais, a qualidade de produtos e a produtividade do empregado.
Ao longo dos anos, algumas preocupações provaram ser legítimas e foram abordadas por meio de incentivos fiscais e revisões legislativas. Outras preocupações mostraram-se falaciosas. Embora a ADA não obrigue a contratação de candidatos não qualificados, a contratação de candidatos qualificados que por acaso tenham uma deficiência tem se mostrado uma prática favorável para os negócios. Pessoas com deficiência trazem uma perspectiva diferente para o local de trabalho, incluindo melhor compreensão para satisfazer as necessidades de outras pessoas com deficiências. Isso se traduz em novos processos, produtos e serviços.
Ao empregar pessoas com deficiência, uma empresa atrai novos segmentos de mercado, não só com a inovação, mas também praticando a diversidade.
É isso aí. Profissional deficiente qualificado exercendo funções condizentes com o seu aprendizado certamente é garantia de resultado positivo. Sei que não podemos comparar EUA e Brasil, mas agora também temos a nossa lei e não precisamos insistir em preocupações similares. Sei bem que muitos empresários brasileiros quando pensam em pessoas com deficiência, fantasiam/imaginam que tudo será dificil e complicado porque não vivenciam essa realidade. Nosso desafio é desmistificar esse pensamento! E já estamos 25 anos atrasados com relação à ADA. Mas felizmente agora temos a nossa lei e cabe a nós, deficientes e sociedade em geral, ficar atentos, participar e cobrar de todos os envolvidos a aplicação desra lei. Sim, “começamos” uma vida com mais respeito!