Pois é, eu não conhecia. Já tinha ouvido alguma coisa, mas estar dentro deles foi enriquecedor.
Hoje vamos falar de alguns que conheci nos EUA: Access Living, em Chicago, Center of Independence Disable – CID e Harlem Independent Living – HiL, em Nova York. Vamos focar no Access Living, onde passei meses intensos de muito trabalho e aprendizado. Pode ter certeza que vivenciar o dia a dia no AL fez com que eu ganhasse mais vida na linha do tempo. Tudo o que vi e aprendi nesta organização me deixou tonta de felicidade.
Não tenho palavras que expressem a minha vivência por lá. Ele é simplesmente deslumbrante, realmente nunca imaginei que existisse uma organização como esta no mundo. O AL trabalha para os deficientes da cidade de Chicago, é um agente social que transita nas áreas de habitação, advocacia, inclusão social, direitos civis, educação, saúde, trabalho com comunidades, arte e cultura. Tudo o que é necessário para a vida de uma pessoa com deficiência ser independente, o Access Living vai buscar e trabalha para realizar o melhor.
Dá gosto ver as pessoas “colocando a mão na massa” para dar tudo certo. Tudo no AL nos impulsiona para fazer mais, desenvolver-se mais, sorrir mais.
A começar pelo edifício, que foi construído baseado no conceito de Desenho Universal, onde tudo funciona para todos!
O Access Living tem cerca de 80 funcionários e 60% são deficientes dos mais variados tipos, e o prédio é preparado para receber todos. A comunicação interna é perfeita, com softwares que atendem a todas as necessidades. O que está disponível no meu computador para visão subnormal é show! Já busquei a informação do nome porque este eu quero na minha vida para sempre.
Há total responsabilidade em suas atividades, mas o tom é leve. Cada dia me surpreendia com tudo e todos. Conviver com vários talentos com deficiência foi fantástico. Assim que cheguei nesta organização, a presidente e CEO, Marca Bristo, que tem minha total admiração pelo trabalho que desenvolve e pela enorme capacidade de liderança feminina com deficiência, me recebeu maravilhosamente e diante do meu histórico profissional no Brasil me estabeleceu projetos na área de Recursos Humanos envolvendo recrutamento e seleção, treinamento, liderança e avaliação de stekholders.
Era tudo o que eu precisava para me aprofundar neste “mundo de conhecimento” novo e encantador. Foi aí que comecei a voar, com a certeza de aterrissar somente em terra frutífera. Os centros de vida independente que conheci em Nova York, além de acrescentarem aprendizados validaram a vontade de apenas trabalhar com este público em minha vida. Certeza de missão comprida e curtida!