Sair na mídia traz algumas oportunidades de conhecer pessoas com histórias inspiradoras e que nos fazem prosseguir com mais força a cada dia. Recebemos essa que nos inspirou a começar mais um projeto, o Conte o seu Caminho.
Se você também já mudou seus hábitos e começou a se deslocar a pé, mande para a gente a sua história (no e-mail sampape@sampape.com.br). Assim podemos impactar e inspirar mais e mais pessoas a cada dia.
Leiam esta história e deem o seu primeiro passo:
“Bom dia!
Encontrei o trabalho de vocês no G1 da Globo/SP e queria dar os parabéns! Não imaginava que “Todos os dias, são feitas 12 milhões de viagens a pé na região metropolitana”. Sinto-me feliz em saber que também faço parte desse movimento.
Estou morando na capital a exatamente um ano e no começo pegava ônibus para o meu trabalho; porém era muito desgastante devido ao trânsito insano desta cidade. Pensei comigo, vou começar com meu projeto pessoal (já que devido a problemas de saúde, preciso combater o sedentarismo) que chamei de “pévaipévolta” e assim comecei. No começo só a ida a pé, mas rapidamente comecei a aplicar a caminhada na volta também, porque fazia o trajeto no mesmo tempo ou algumas vezes até mais rápido que se estivesse em um veículo.
Meu trabalho é na Secretaria de Saúde, na av. Doutor Arnaldo. No inicio morava com meus pais que residiam na Bela Vista; então caminhava uns 3 km para ir e 3 km para voltar. Aí fui pegando gosto e passei a correr também para dar uma animada. Optei também por aumentar o percurso alguns dias e ia pela Brigadeiro. Alguns meses depois mudei para o Butantã (km 11 da Raposo) e no primeiro dia peguei um ônibus; quase morri de tanto trânsito e demorava uma hora! No outro dia não pensei duas vezes, botei o tênis no pé e fui caminhando. Cheguei mais rápido, e era uma satisfação subir a Rebouças com a calçada livre e olhar a pista congestionada.
Hoje moro na Liberdade, e faço meu trajeto de 5 km feliz da vida (alguns dias intercalando com as corridas e também fazendo trajetos mais longos de até 8 km). Tá certo que tem momentos em que a calçada é congestionamento só, mas ainda assim vale pela sensação de andar pelas ruas e ver coisas que do carro, do ônibus e do metrô não iria ver.
Estou tentando colocar um pouco de qualidade de vida na minha vida, nesse momento em que moro em Sampa.
Mais uma vez parabéns pelo projeto!”